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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A História do Violão

Sem sombra de dúvidas uma longa história que começou a ser descoberta há quase dois mil anos antes de Cristo. Há pelo menos duas hipóteses. A primeira é de que o violão seria derivado da “Khetara Grega”, que com o domínio do Império Romano, passou a se chamar “Cítara Romana”, era também denominada de “fidícula”. A segunda é de que o violão seria derivado do antigo “Alaúde Árabe” que foi levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Teriz. Pode-se comprovar por descrições, encontradas no século XIII, que existiram dois instrumentos distintos convivendo juntos. O primeiro era chamado de “Guitarra Moura” e era derivado do Alaúde Árabe. Este instrumento possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (espécie de palheta); possuía um som ruidoso. O outro era chamado de “Guitarra Latina”, derivado da Khetara Grega. Ele tinha formato de oito com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo de um instrumentista romano. Como este instrumento passou a chamar-se de violão? Em outros países de língua não portuguesa o nome do violão é guitarra. Pode-se ver em inglês (Guitar), francês (Guitare), alemão (Gitarre), italiano (chitarra), espanhol (Guitarra). Aqui no Brasil especificamente quando se fala em Guitarra quer se denominar o instrumento elétrico chamado Guitarra Elétrica. Isso ocorre porque os portugueses possuem um instrumento que se assemelha muito ao Violão e que seria atualmente equivalente a nossa “Viola Caipira”. A Viola portuguesa possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, portanto, quando os portugueses se depararam com a Guitarra (espanhol) que era igual a sua viola, sendo apenas maior, colocaram o nome do instrumento no aumentativo.

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